...No princípio era o Verbo...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que eu quero (1)

O que eu quero não começa com O que eu quero?, é sem interrogação mesmo.
O que eu quero não importa se o destino está afim de dar ou não; vou atrás percorro o objetivo no escuro muitas vezes, não importa vou seguindo sem saber, e não sabendo vou, profundamente...
Se ando pra frente é certo que é só porque Amo com firmeza, e porque vivo a Vontade do Guerreiro.

Se estou pra querer, quero Prana quero Som de Luz e Sinestesia à toa; riso de criança também
entra na jogada, crianças que jogando só querem esconder a graça
entre si,... entre as pernas, onde sabem que a maldade não pega,...

Se disponho-me a querer, me canso do Nada, minha segunda casa, quero então resgatar minha pureza, minhas penas de pássaro raro, meu olhar
infinitamente compassionado, minha gargalhada de bobeira, meu rito encantado de bruja
E também meu peito laço também
meu seio lança,
minha partilha materna, minha ufanista experiência de esperança
meu compartir eterno, meu maço meio-a-meio

Sinto Ares de mim e os passarinhos cessam o pio, e é em Silêncio que me encontro e desperto pro fato, meu cio, percebo a graciosidade com que eu mesma me guio quando silencio e me despetalo. É macio de ver, sobra só Sombra e Pólen. E o ar que respiro não é meu, e a força que venho sentindo não é de Eu, é do tudo de belo, misterioso e atroz, de tudo tudo de Nós que cabe
em um MIM, incipiente.

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