Me recuso a morrer
Nos limites da aprovação do outro
Me recuso a morrer
Nas fronteiras clandestinas de suas expectativas
Me recuso a não ser
Com a integralidade do que sou e sinto
Não me dou às provas
a que me submetem os alheios
Me recuso a morrer no que se vê de mim
(que é espelho)
Sou para os meus próprios desígnios
Sou com minha própria força, potência e vulnerabilidades
Sou, e cresço para bem longe dos becos
Escuto a mim primeiro
Não tanto e não mais às vozes e burburinhos dos que pensam que conhecem
Sou e cuido do que sou
E é assim
Daqui pra frente
Amém
...No princípio era o Verbo...
segunda-feira, 18 de maio de 2020
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