Um silêncio que me faz companhia
E que nenhuma palavra alarma
Nenhum som o denuncia
Silêncio que cohabita
Se avizinha das ideias
Põe cor nas alegorias
Um silêncio que anuncio
Silêncio
Secretamente entoado
Ao que não pode ser dito
Mas experienciado
Em silêncio
místico
...No princípio era o Verbo...
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
lições para controlar suas alterações
entre aceitar a alteração
e passar pra próxima
e aceitar todas e parar com o controle
fique com a última
* Créditos ao Microsoft Office
domingo, 22 de setembro de 2019
domingo, 1 de setembro de 2019
Em trânsito
Amor
Não é nada que se procure
No fundo da bolsa
Na esquina
Não é um destino
Amor
É algo que te encontra no caminho
Não é nada que se procure
No fundo da bolsa
Na esquina
Não é um destino
Amor
É algo que te encontra no caminho
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
Sob a fina camada da epiderme
Aquietam um pouco as dores
Que em mim habitam
Quando miro peixes serpenteando no seu mundo subaquático
Perplexos, cíclicos, regulares
Penso:
pelo menos não estou no aquário
Deus me fez bicho livre e solto sobre a terra
Me permitiu as dores
E o vento leve sobre a pele
Carinhando as marcas, testemunhas de meu tempo
Me deu o rugido no meu peito
Me deu o sensível
E pés prontos pra caminhar
Me deu ímpeto e beleza
E mais ideias selvagens e sagradas entremeadas por ideais mais vastos que o terreno misterioso e oculto que reveste minha ignorância
Tão demasiadamente humana
Estou em cada poro, cada instante de vida em mim, cada gota de saliva e cada centímetro de alma que palmilha o Grande Mistério em uma de suas filhas-particulas
Não sei onde há mais viço
se não na concha onde me encontro
E recebo
Sei que estou viva quando
me entreteço, fiando a minha humanidade com as linhas douradas das estrelas
E o plasma azul do infinito
Que em mim habitam
Quando miro peixes serpenteando no seu mundo subaquático
Perplexos, cíclicos, regulares
Penso:
pelo menos não estou no aquário
Deus me fez bicho livre e solto sobre a terra
Me permitiu as dores
E o vento leve sobre a pele
Carinhando as marcas, testemunhas de meu tempo
Me deu o rugido no meu peito
Me deu o sensível
E pés prontos pra caminhar
Me deu ímpeto e beleza
E mais ideias selvagens e sagradas entremeadas por ideais mais vastos que o terreno misterioso e oculto que reveste minha ignorância
Tão demasiadamente humana
Estou em cada poro, cada instante de vida em mim, cada gota de saliva e cada centímetro de alma que palmilha o Grande Mistério em uma de suas filhas-particulas
Não sei onde há mais viço
se não na concha onde me encontro
E recebo
Sei que estou viva quando
me entreteço, fiando a minha humanidade com as linhas douradas das estrelas
E o plasma azul do infinito
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Amoratório
Um amar pós colonial
Não domesticado
Enlace temporário
e ritmado dos corpos
Mas caótico
Assimétrico e transbordante
Poético
Insólito
Desconexo
E afinado
Poente
Circunflexo, rente
Côncavo e convexo
Fora da mente
Um plexo
De filamentos de luz de cor e de humanidades
Sentimentos
Entretecidos pela luminosidade amarela
De uma tela
Espelhada pelo teto e pelo chão
Aquarela
Instalação
luz de velas
Amar: fogo fatuo
Ato da Inspiração
Que não ata
Laboratório de ser com mais alguém
o Além
-você
Ala
Do Eu maior desfilando em multicorpos
E plurisensacoes
Amor
E a presença perene daquilo que amo
* * *
"Assim, uma alma não busca outra alma, como alguns pensam, mas o próprio centro, onde encontra a presença de todas as outras almas, além da própria complementação em si mesma" (Hora de crescer interiormente - O mito de Hércules hoje, Trigueirinho).
Não domesticado
Enlace temporário
e ritmado dos corpos
Mas caótico
Assimétrico e transbordante
Poético
Insólito
Desconexo
E afinado
Poente
Circunflexo, rente
Côncavo e convexo
Fora da mente
Um plexo
De filamentos de luz de cor e de humanidades
Sentimentos
Entretecidos pela luminosidade amarela
De uma tela
Espelhada pelo teto e pelo chão
Aquarela
Instalação
luz de velas
Amar: fogo fatuo
Ato da Inspiração
Que não ata
Laboratório de ser com mais alguém
o Além
-você
Ala
Do Eu maior desfilando em multicorpos
E plurisensacoes
Amor
E a presença perene daquilo que amo
* * *
"Assim, uma alma não busca outra alma, como alguns pensam, mas o próprio centro, onde encontra a presença de todas as outras almas, além da própria complementação em si mesma" (Hora de crescer interiormente - O mito de Hércules hoje, Trigueirinho).
Assinar:
Postagens (Atom)