...No princípio era o Verbo...

sábado, 16 de julho de 2011

em tempo

Tudo eu Sou, mas nada soa meu
Nada é meu aqui onde habito
É tudo um empréstimo rítmico do Infinito
E o ciclo que corro sempre sem pingos de sentido
E o ciclo que mora no meu colo de mãe
ainda não findo
E o ciclo que diz que tempo nenhum começa ou termina
E o círculo que diz que o que sou
a linha não delimita
E o cartório que ilude dizendo solteira ou casada
que não diz se bem vivida, se aflita, ou se bem-aventurada,
E o espelho que engana a verdade
e diz que é bonita, bonita a vaidade
E todos os registros não verídicos dos passos da idade
O tempo não passa
A Alma não morre
Tudo Sou Eu, aqui ou lá na frente
E podem dizer o que for, pra eu, o tempo não corre

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