um casarão abandonado bonito, e restaurado, esperando algum fidalgo ir lá para morar.
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um executivo fugindo do molhado, o terno sobre a cabeça enxarcado e a chuva comendo seu salário. já pensará na bronca do chefe
quando se perceber atrasado.
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uma moça de sandália e meia-calça cáqui descobre que foi uma péssima idéia sair tão arrumada. se depara com uma dificuldade
nunca antes experimentada de pular
poça por poça
até acabar a calçada.
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um guardador de carro pergunta pro outro qual a Boa, mas continuam manobrando automóveis.
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uma jornalista da nossa equipe abordando uma senhorinha negra de uniforme e um patuá dourado, é jesuzinho no pescoço, dona
comprando peito de frango nas sendas com o seu carrinho lotado. a pergunta é: como a senhora se sente hoje, dona carlina?
ela agradece pela pergunta e pelo dia que já começou e espera que seja um dia desses ótimos para todos. seu olho brilha
que
nem
de criança.
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abriu uma floricultura gigante na são clemente onde a planta é paga mas o cheirinho que passa é de graça.
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vigiar um bebê no colo da mãe que passa por você sem despregar os olhos dos seus.
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tropeçamos num montinho de livros, tem de tudo, lévi strauss, mircea eliade, paulo coelho e maitê proença.
uma carta em cima
falando para todos que façam bom uso, obrigado.
nós é que agradecemos, querido!
CLASSIFICADOS:
contratamos novos jornalistas, devem ser experientes por isso preferimos os infantos e os ancestrais. queremos o olhar
de quem escreve
com os olhos. a proposta do jornal é fazer uma ponte de uma alma,
para outra
e que assim se faça jornalismo de
vontade.
literalmente!
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