Cai ano

Recorda-Te
De quem Heras
Antes de Cronos
Começar a alimentar o tempo
Antes do Tempo ter nascido
Do humano tê-lo inventado

Recorda
Sois o brilho que faísca nas estrelas
E alimenta os sete sóis
E põe luz nas manhãs dos dias
A cada nascer e morrer no fluxo cíclico das horas

Recorda
Tua herança divina
E assopra
Um sopro sagrado de entendimento vivo
No barro inerte da sua própria ignorância de Si mesmo
Quem é o tempo pra te dizer limitado
Tendo sido ele próprio criado
pelo Eterno
Como tu,
Como tudo e como o Todo?

Recorta
A forma precisa do que veem os olhos
No delineado claro das colinas
Mas saiba
Borrar as fronteiras para enxergar o que está além da medida

Acorda!