Rio de Janeiro, 24 de Maio de 2010
rotina é adenosina para os rotos, é a atadura dos cáusticos... a rotina, cã, é um Ode ao que é morto. é a ração dos críticos, é seu pão, a rotina é a comédia da humanidade, e seu único remédio é a graça. a rotina é a equação do nonsense, é a única substância lícita e gratuita na drogaria, "temos também lítio e viagra".
a rotina é o elixir do trabalho eterno. é uma arte! se é que temos isso de espírito, ele deve sair tonto desse mundo, anafilático do miocárdio. deve sair rodando, rodopiando, pirando, repetindo os hábitos viciados que tecia em vida.
o cotidiano é um engodo. o cotidiano é a gente expremer nos eixos de um gráfico, o panorama, a largueza de tudo que pretendíamos equacionar. ele é o cianureto dos sensíveis. mata devagar e passeia pelo corpo em silêncio.
cabe a mim agora, encontrar uma fórmula... uma fórmula para pular fora de todas as formas.
...No princípio era o Verbo...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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eh a racao dos criticos!
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